Integrante do Instituto publica artigo em revista internacional

Segue mais um artigo interessantíssimo publicado por um dos integrantes do Instituto, o Dr. Marco Antonio Correa Varella, é um estudo internacional, sobre vários países e também conta com outros autores. Entre os financiadores da publicação está o IPEVSC – Instituto de Pesquisas de Variações Socioculturais.

Para acessar o artigo completo clique no link abaixo:
https://www.facebook.com/IPEVSC

Abaixo segue um resumo com as principais ideias do artigo:

A distintividade e a feminilidade, em vez da simetria e da masculinidade, afetam a atratividade facial ao redor do mundo

Estudos que investigam a atratividade facial em humanos têm frequentemente se limitado a estudar o efeito de fatores morfológicos individuais isolados de outros componentes da forma facial na mesma população. Neste estudo, vamos além desta abordagem, concentrando-nos em difrerentes componentes e em várias populações, ao mesmo tempo que combinamos morfometria geométrica de 72 marcos faciais frontais padronizados e uma estrutura estatística bayesiana. Investigamos preferências em ambos os sexos por três componentes estruturais da atratividade facial que são considerados indicadores de qualidade biológica: simetria, dimorfismo sexual e distintividade (isto é, o oposto da prototipicalidade, a aparência média da população).

Com base numa grande amostra de fotografias padronizadas de rostos da vários indivíduos (n = 1.550) de 10 populações ao redor do mundo (Brasil, Camarões, Chéquia, Colômbia, Índia, Namíbia, Roménia, Turquia, Reino Unido e Vietname), descobrimos que a distintividade afeta negativamente a percepção de atratividade em ambos os sexos e que esta associação é estável em todas as populações estudadas. Ou seja, faces mais prototípicas em cada população são avaliadas como mais atraentes. Corroboramos alguns resultados anteriores indicando um efeito positivo da feminilidade morfológica facial na avaliação por homens da atratividade facial feminina. Porém, não achamos nenhum (ou um fraco) efeito da masculinidade morfológica na avaliação por mulheres da atratividade facial masculina. Na contramão de vários estudos anteriores que sugerem que a simetria facial é uma dos principais constituintes biológicos da atratividade facial humana, no nosso estudo a simetria facial não teve efeito nenhum na avaliação de atratividade facial.

Em conjunto com outros estudos recentes, os nossos resultados apoiam a importância da prototipicidade facial (aparência média da dada população) na percepção da atratividade física. Por termos analisado mais do que um componente da atratividade facial ao mesmo tempo, isso nos permitiu descobrir que apesar da simetria e a prototipicalidade estarem correlacionadas, é a prototipicalidade que é levada em consideração quando avaliamos atratividade facial alheia. Podemos concluir que a avaliação de atratividade facial humana varia pouco entre populações e pode ser prevista de forma robusta apenas considerando a distintividade e a feminilidade.

Embora tenhamos conseguido amostrar a maioria dos continentes (ou seja, África, América, Ásia e Europa), não amostramos a Oceânia ou um conjunto mais diversificado de países em cada continente. As condições de obtenção das fotos para estímulos faciais e coleta das avaliações de atratividade não foram totalmente padronizadas entre cada país devido a restrições de infraestrutura local. Estudos futuros devem tentar superar essas limitações e expandir esta abordagem transcultural e multicomponente da atratividade facial. No entanto, esperamos ter oferecido uma abordagem mais global e ecologicamente válida para definir a importância relativa de padrões com base biológica de atratividade facial em humanos.

O estudo foi liderado pelos pesquisadores tchecos e brasileiros, e desenvolvido em colaboração com outros pesquisadores brasileiros, tchecos, ingleses, turcos, colombianos, romenos e camaronenses, e publicado em revista internacional A1 (Evolution and Human Behavior). Além de outras agências de formento, o estudo foi apoiado pela CAPES e CNPq, e pelo Instituto Werner: Instituto de Pesquisa de Variações Socioculturais.

Karel Kleisner, Petr Tureček, S. Adil Saribay, Ondřej Pavlovič, Juan David Leongómez, S. Craig Roberts, Jan Havlíček, Jaroslava Varella Valentova, Silviu Apostol, Robert Mbe Akoko, Marco A.C. Varella (2023). Distinctiveness and femininity, rather than symmetry and masculinity, affect facial attractiveness across the world, Evolution and Human Behavior,
2023, doi 10.1016/j.evolhumbehav.2023.10.001

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1090513823000879?dgcid=author

Integrante do Instituto publica artigo em revista internacional

Um dos integrantes do Instituto, Dr. Marco Antônio Correa Varella publicou um artigo intitulado “Nocturnal selective pressures on the evolution of human musicality as a missing piece of the adaptationist puzzle”, na revista Frontiers in Psychology, de 04 Outubro de 2023. O pesquisador também faz parte do Departamento de Psicologia Experimental e do instituto de Psicologia da USP – Universidade de São Paulo, Brasil.

Clique no link e tenha acesso completo ao artigo: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2023.1215481

Pesquisadores do IPEVSC publicam artigo em revista científica internacional destacando os impactos psicológicos da pandemia da COVID-19 sobre pais e crianças

Três pesquisadores do IPEVSC, em conjunto com outros investigadores, publicaram um artigo na Revista Ciências Psicológicas. A publicação é resultado de uma pesquisa que contou com financiamento e com a participação de associados do Instituto. O presidente do IPEVSC e, prof. Dr. Mauro Luís Vieira (NEPeDI/UFSC), a Dra. Carolina Duarte de Souza (NEPeDI/UFSC) e a MSc. Beatriz Pires Coltro (NEPeDI/UFSC) fazem parte da autoria do artigo.

Este estudo objetivou investigar os impactos psicológicos da pandemia da COVID-19 sobre a saúde mental positiva dos pais, a parentalidade e os comportamentos das crianças. Participaram 150 pais, em sua maioria mulheres (82 %), com idade média de 38 anos, mães de crianças com idade entre 3 e 11 anos. A pesquisa contou com uma consistente abordagem teórica sobre parentalidade e com o uso de estatísticas avançadas, sendo as equações estruturais uma das técnicas utilizadas para análise dos dados da pesquisa. Constatou-se que os impactos psicológicos da pandemia da COVID-19 exerceram um efeito mediado por meio da saúde mental parental sobre o comportamento da criança, sendo o efeito positivo para as dificuldades da criança e negativo para os comportamentos prossociais da criança. Isso significa dizer que quanto maior foi o impacto psicológico negativo da pandemia percebido pelos pais, menor foi o índice de saúde mental positiva reportada pelos pais e, por sua vez, maior foi o índice de problemas de comportamento da criança relatados pelos pais e menor a frequência de comportamentos prossociais da criança na percepção parental. Os resultados ainda apontaram para um efeito positivo da coerção parental sobre as dificuldades da criança. Isso significa dizer que quanto mais os pais relataram usar de coerção na relação parental, mais perceberam problemas de comportamento em seus filhos.

O estudo teve como objetivo contribuir para o avanço do conhecimento na área de parentalidade e desenvolvimento infantil e para o entendimento das variações socioculturais que interferem no contexto familiar. Além disso, espera-se que esse e outros resultados de pesquisa possam subsidiar práticas de atuações profissionais e de políticas públicas no sentido de fortalecer os fatores de proteção e minimizar os fatores de risco, promovendo ambientes saudáveis de desenvolvimento.

 

Clique no link abaixo e tenha acesso completo ao artigo:

Impactos psicológicos do COVID-19 na parentalidade e comportamento da criança em famílias brasileiras: efeitos de mediação da saúde mental dos pais

 

Diretor Mauro Luiz Vieira publica artigo em revista especializada em desenvolvimento familiar

O Diretor Mauro Luiz Vieira publica junto com outros pesquisadores artigo exclusivo sobre desenvolvimento familiar, a pesquisa com famílias biparentais do sul do Brasil foi publicada na Revista Pandéia (www.scielo.br/pandeia).

 

Resumo:

A função de Abertura ao Mundo (AM) refere-se a comportamentos parentais que estimulam a criança a assumir risco, perseverar diante de desafios e disciplinadores. Esse estudo teve como objetivo caracterizar, comparar e definir tipologias da AM de pais e mães da região sul do Brasil. O Questionário de AM foi respondido por 171 casais heteroafetivos com crianças pré-escolares. Análises estatísticas inferenciais indicaram que mães relataram exercer significativamente mais Estímulo à Perseverança que os pais. Identificaram-se oito diferentes tipologias de AM: Pai/Mãe Ativador(a), Pai/Mãe Protetor(a), Pai/Mãe Imprudente, Pai Autoritário e Mãe Superprotetora. A análise desses resultados permite concluir que ocorre um processo de transição da sociedade em que coexistem famílias mais tradicionais (mães responsáveis pela educação das crianças) e outras com compartilhamento do exercício da função de AM entre pais e mães. Pelos benefícios da AM para o desenvolvimento infantil, sugere- se incluí-la em Políticas Públicas que promovam parentalidade positiva.

Palavras-chave: função paterna, relações pais-criança, relações mãe-criança, pré-escolares.

 

Acesse o artigo completo no link abaixo:

1982-4327-paideia-29-e2934

Núcleo Interdisciplinar em Políticas Públicas discute dados da violência dentro do campus

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Conheça os artigos publicados pelo NEPeDI.

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