Pesquisadores do IPEVSC publicam artigo em revista científica internacional destacando os impactos psicológicos da pandemia da COVID-19 sobre pais e crianças

Três pesquisadores do IPEVSC, em conjunto com outros investigadores, publicaram um artigo na Revista Ciências Psicológicas. A publicação é resultado de uma pesquisa que contou com financiamento e com a participação de associados do Instituto. O presidente do IPEVSC e, prof. Dr. Mauro Luís Vieira (NEPeDI/UFSC), a Dra. Carolina Duarte de Souza (NEPeDI/UFSC) e a MSc. Beatriz Pires Coltro (NEPeDI/UFSC) fazem parte da autoria do artigo.

Este estudo objetivou investigar os impactos psicológicos da pandemia da COVID-19 sobre a saúde mental positiva dos pais, a parentalidade e os comportamentos das crianças. Participaram 150 pais, em sua maioria mulheres (82 %), com idade média de 38 anos, mães de crianças com idade entre 3 e 11 anos. A pesquisa contou com uma consistente abordagem teórica sobre parentalidade e com o uso de estatísticas avançadas, sendo as equações estruturais uma das técnicas utilizadas para análise dos dados da pesquisa. Constatou-se que os impactos psicológicos da pandemia da COVID-19 exerceram um efeito mediado por meio da saúde mental parental sobre o comportamento da criança, sendo o efeito positivo para as dificuldades da criança e negativo para os comportamentos prossociais da criança. Isso significa dizer que quanto maior foi o impacto psicológico negativo da pandemia percebido pelos pais, menor foi o índice de saúde mental positiva reportada pelos pais e, por sua vez, maior foi o índice de problemas de comportamento da criança relatados pelos pais e menor a frequência de comportamentos prossociais da criança na percepção parental. Os resultados ainda apontaram para um efeito positivo da coerção parental sobre as dificuldades da criança. Isso significa dizer que quanto mais os pais relataram usar de coerção na relação parental, mais perceberam problemas de comportamento em seus filhos.

O estudo teve como objetivo contribuir para o avanço do conhecimento na área de parentalidade e desenvolvimento infantil e para o entendimento das variações socioculturais que interferem no contexto familiar. Além disso, espera-se que esse e outros resultados de pesquisa possam subsidiar práticas de atuações profissionais e de políticas públicas no sentido de fortalecer os fatores de proteção e minimizar os fatores de risco, promovendo ambientes saudáveis de desenvolvimento.

 

Clique no link abaixo e tenha acesso completo ao artigo:

Impactos psicológicos do COVID-19 na parentalidade e comportamento da criança em famílias brasileiras: efeitos de mediação da saúde mental dos pais

 

Livro – Vitimização e sentimento de insegurança: metodologias e pesquisas

Instituto Werner lança livro sobre vitimização e sentimento de insegurança

No contexto do Projeto Estruturado do Prof. Dr. Erni J. Seibel, o Instituto Werner lançou o livro Vitimização e sentimento de insegurança: metodologias e pesquisas. Com diversos artigos escritos por pesquisadores especialistas na área, o livro foi organizado por Erni J. Seibel e por Fábio Cadore Hartmann.

Pesquisas de vitimização é um extraordinário instrumento para a compreensão dos fenômenos do medo, da violência e da criminalidade nos tempos atuais. Ao mesmo tempo é uma ferramenta imprescindível para formular e avaliar políticas de Segurança Pública. À medida que vai adquirindo relevância diante da opinião pública e de gestores de segurança pública, aumentam também os desafios metodológicos, objeto desta publicação.

Mais informações: https://aeditora.com.br/produto/vitimizacao-e-sentimento-de-inseguranca-metodologias-e-pesquisas/

Diretor Mauro Luiz Vieira publica artigo em revista especializada em desenvolvimento familiar

O Diretor Mauro Luiz Vieira publica junto com outros pesquisadores artigo exclusivo sobre desenvolvimento familiar, a pesquisa com famílias biparentais do sul do Brasil foi publicada na Revista Pandéia (www.scielo.br/pandeia).

 

Resumo:

A função de Abertura ao Mundo (AM) refere-se a comportamentos parentais que estimulam a criança a assumir risco, perseverar diante de desafios e disciplinadores. Esse estudo teve como objetivo caracterizar, comparar e definir tipologias da AM de pais e mães da região sul do Brasil. O Questionário de AM foi respondido por 171 casais heteroafetivos com crianças pré-escolares. Análises estatísticas inferenciais indicaram que mães relataram exercer significativamente mais Estímulo à Perseverança que os pais. Identificaram-se oito diferentes tipologias de AM: Pai/Mãe Ativador(a), Pai/Mãe Protetor(a), Pai/Mãe Imprudente, Pai Autoritário e Mãe Superprotetora. A análise desses resultados permite concluir que ocorre um processo de transição da sociedade em que coexistem famílias mais tradicionais (mães responsáveis pela educação das crianças) e outras com compartilhamento do exercício da função de AM entre pais e mães. Pelos benefícios da AM para o desenvolvimento infantil, sugere- se incluí-la em Políticas Públicas que promovam parentalidade positiva.

Palavras-chave: função paterna, relações pais-criança, relações mãe-criança, pré-escolares.

 

Acesse o artigo completo no link abaixo:

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Formação em LTP com Prof. Dra. Francisca Sofía Pérez Cortés (Chile)


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